Na quarta-feira (23/05/2018) o frio continua em Guarulhos, e as toucas divertidas das crianças também. O dia iniciou com a leitura do livro "A Poltrona Amarela" de Maria Cristina Vieira, na classe existem vários livros dessa autora e são lidos constantemente pela professora, porém nunca ocorre uma retomada do sentido da escolha.
Após o café da manhã, as crianças foram para o parque externo, onde estava a turma do Maternal C, no parque me juntei a residente Nanci e ficamos observando como as crianças de ambas as salas brincavam conjuntamente, depois de um tempo interagimos com elas e realizamos brincadeiras como "Seu Mestre Mandou..." e outras que utilizam a imaginação, como caminhar numa ponte invisível para não cair nos rios com jacarés.
Num determinado momento voltamos a observar os pequenos brincando, a aluna Alice brincava junto com outras crianças no escorregador, um dos brinquedos preferidos dela no parque, algumas vezes fazia o movimento inverso, subia no sentido contrário do brinquedo, até que em determinado momento uma das professoras soltou um grito "ALICE, DESCE DAÍ E BRINCA DIREITO!", retira a menina de forma brusca do brinquedo e a coloca no chão, Alice começou a chorar e quando olhei para ver o que acontecia ela levantou e veio a minha direção, no momento fiquei sem saber o que fazer, a outra professora da classe disse que era para deixá-la chorar, pois ela precisa aprender a ouvir "não", o choro da menina me deixou abalada, assim como toda a situação, pois ao meu ponto de vista não havia necessidade de interromper a brincadeira daquela forma.
Depois de poucos minutos com a criança ainda chorando, peguei em sua mão e disse para as professoras que iria levá-la até o banheiro para limpar seu nariz que escorria muito, no caminho conversei com Alice, e falei para ela se alcamar, a coloquei de frente para o espelho, falei o quanto sua roupa era bonita e retornei ao parque, mas quando ela entrou no local novamente o choro voltou, percebi que brincar no parque naquele momento não fazia mais sentido para ela, pois a deixava triste, o choro só terminou quando retornamos para a sala.
Novamente na sala, as professoras afastaram as mesas pediram para as crianças fazerem uma roda e sentarem no chão, explicaram que iam ensinar uma nova brincadeira chamada "Escravos de Jó", com duas metades de casca de côco seco, as professoras e eu ajudávamos as crianças compreenderem o funcionamento da brincadeira, mostrando como elas deveriam passar o objeto para o colega do lado, em seguida entramos na roda e começamos a brincar com música, Alice rapidamente se levantou e foi sentar ao meu lado.
Depois de aproximadamente 20 minutos, a brincadeira terminou para as crianças lavarem as mão antes de almoçarem, enquanto as crianças estavam no banheiro as professoras conversavam e insistiam em afirmar que as crianças que não entenderam a atividade de imediato, tem algum problema de atenção, e não conseguem se desenvolver, no entanto, é necessário relembrar que cada criança possui seu tempo no processo de aprendizagem, visto que era a primeira vez que introduzia a brincadeira na sala, as professoras precisam depois de algum tempo retomá-la até que as crianças consigam brincar com mais habilidade.
Na volta do almoço, as crianças foram até a quadra, para brincar com um painel feito pelas professoras da tarde, um pedaço de TNT com alguns furos de diversos tamanho, o intuito era simular um basquete acertando as bolas dentro dos furos, todas as crianças gostaram bastante da brincadeira e não queriam mais parar, Cindy, é uma das menores crianças do grupo e insistia incansávelmente em acertar a bola do furo mais alto do tecido, e só parou quando conseguiu soltando pulos de alegria.
Após o café da manhã, as crianças foram para o parque externo, onde estava a turma do Maternal C, no parque me juntei a residente Nanci e ficamos observando como as crianças de ambas as salas brincavam conjuntamente, depois de um tempo interagimos com elas e realizamos brincadeiras como "Seu Mestre Mandou..." e outras que utilizam a imaginação, como caminhar numa ponte invisível para não cair nos rios com jacarés.
Num determinado momento voltamos a observar os pequenos brincando, a aluna Alice brincava junto com outras crianças no escorregador, um dos brinquedos preferidos dela no parque, algumas vezes fazia o movimento inverso, subia no sentido contrário do brinquedo, até que em determinado momento uma das professoras soltou um grito "ALICE, DESCE DAÍ E BRINCA DIREITO!", retira a menina de forma brusca do brinquedo e a coloca no chão, Alice começou a chorar e quando olhei para ver o que acontecia ela levantou e veio a minha direção, no momento fiquei sem saber o que fazer, a outra professora da classe disse que era para deixá-la chorar, pois ela precisa aprender a ouvir "não", o choro da menina me deixou abalada, assim como toda a situação, pois ao meu ponto de vista não havia necessidade de interromper a brincadeira daquela forma.
Depois de poucos minutos com a criança ainda chorando, peguei em sua mão e disse para as professoras que iria levá-la até o banheiro para limpar seu nariz que escorria muito, no caminho conversei com Alice, e falei para ela se alcamar, a coloquei de frente para o espelho, falei o quanto sua roupa era bonita e retornei ao parque, mas quando ela entrou no local novamente o choro voltou, percebi que brincar no parque naquele momento não fazia mais sentido para ela, pois a deixava triste, o choro só terminou quando retornamos para a sala.
Novamente na sala, as professoras afastaram as mesas pediram para as crianças fazerem uma roda e sentarem no chão, explicaram que iam ensinar uma nova brincadeira chamada "Escravos de Jó", com duas metades de casca de côco seco, as professoras e eu ajudávamos as crianças compreenderem o funcionamento da brincadeira, mostrando como elas deveriam passar o objeto para o colega do lado, em seguida entramos na roda e começamos a brincar com música, Alice rapidamente se levantou e foi sentar ao meu lado.
Depois de aproximadamente 20 minutos, a brincadeira terminou para as crianças lavarem as mão antes de almoçarem, enquanto as crianças estavam no banheiro as professoras conversavam e insistiam em afirmar que as crianças que não entenderam a atividade de imediato, tem algum problema de atenção, e não conseguem se desenvolver, no entanto, é necessário relembrar que cada criança possui seu tempo no processo de aprendizagem, visto que era a primeira vez que introduzia a brincadeira na sala, as professoras precisam depois de algum tempo retomá-la até que as crianças consigam brincar com mais habilidade.
Na volta do almoço, as crianças foram até a quadra, para brincar com um painel feito pelas professoras da tarde, um pedaço de TNT com alguns furos de diversos tamanho, o intuito era simular um basquete acertando as bolas dentro dos furos, todas as crianças gostaram bastante da brincadeira e não queriam mais parar, Cindy, é uma das menores crianças do grupo e insistia incansávelmente em acertar a bola do furo mais alto do tecido, e só parou quando conseguiu soltando pulos de alegria.
Apesar da postura negativa da professora ao chamar a atenção da menina, achei interessante a quantidade de brincadeiras que a sua turma vem experimentando, mesmo que mal conduzidas, elas poderão retomar com mais qualidade em outros momentos e talvez com outras professoras. As crianças da minha turma adoram se pendurar nos brinquedos e correr pelo parque, mas de imediato uma das professoras intervém e, também, costumam mandar elas se sentarem no chão e ficarem olhando as outras crianças brincar.
ResponderExcluirTambém comentei sobre os livros da Maria nas minhas postagens, parece que tem eles em todas as salas, né? Não encontro muitas informações sobre a coleção.