É gooolllll da professora Luzinete!!!

Já fiz uma postagem referente ao dia 06/06, mas optei por destacar minha gratidão à professora Luzinete não apenas pela cooperação durante as brincadeiras, mas também pela oportunidade que ela me deu de refletir sobre algo que eu ainda não havia me dado conta.
Fato é que durante a atividade das brincadeiras, juntamos as duas turmas e somamos um numero de 32 crianças. Quando calculamos concluímos que este não seria um problema, dado que seriamos em 6 professoras.
No entanto, das 4 professoras formadoras, somente a Luzinete participou das atividades. As demais professoras ou estavam em grupos nos entornos ou realizando alguma outra tarefa.
Além da corda grande, haviam outras três cordas pequenas, com as quais poderíamos ter dividido as turmas em grupos menores.
Infelizmente as professoras não se aproximaram, desconfio até que não leram a proposta que identificava que usaríamos uma hora apenas do período, dado que a percepção que tive é a de que não haviam atividades para aquele dia.
O que percebi com a atividade é a dificuldade de trabalhar com um número considerável de crianças, por isso as brincadeiras acabam sendo descartadas da rotina.
Na sala que observo posso afirmar que durante este período as crianças, sempre uma de cada vez, desenharam na lousa duas vezes, brincaram de massinha duas vezes, ouviram uma história contada pela professora formadora e desenharam no papel apenas hoje (07/06)  por solicitação minha.
As outras atividades ou são os brinquedos dos parques, ou os brinquedos em sala sem que haja mediação.
Observo que nestes tempos as crianças devem ficar em seus assentos, brincando com os brinquedos enquanto as professoras preenchem documentos, agendas, relatórios ou resolvem outros problemas.
O que mais me chamou atenção foi constatar que a organização do trabalho não possibilita a integração das professoras nas tarefas de propor atividades e de mediar os trabalhos das crianças.
Na realidade, o grupo de crianças que deveria ser dividido entre as duas professoras, sempre fica sob a responsabilidade de uma.

Comentários

  1. Nanci,
    o seu registro: Gol da professora Luzinete, é esclarecedor de seu registro anterior.
    Um golaço! Que bom que ela participou.
    Lamento que as professoras não se aproximaram, não brincaram!
    Não sei se não leram a proposta! Podem ter lido, mas podem não ter atribuído muita importância à ideia de compartilhar/copartilhar as atividades com as crianças, com vocês, entre elas.
    Deixaram que vocês fizessem: isso é muito bom, mas também pode ser difícil nas primeiras vezes.
    O número maior de criança pode ser um complicador, mas por outro lado, as crianças não são mais tão pequenas, têm muito potencial e habilidades para brincar, se comunicar, entender, aprender a conviver em grandes e pequenos grupos etc.

    Será que a postura de por as crianças para fazerem sozinhas e paradas já se naturalizou de tal forma que as brincadeiras acabam sendo descartadas da rotina e que tudo é proposto sem que as experiências de convívio sejam ampliadas - como as crianças vão aprender a resolver conflitos, a brincar juntas?
    Será que 3 adultos poderiam dar conta de uma atividade que integrasse os grupos?
    Será que é mesmo necessário separar as crianças?
    Por que?
    A atividade poderia ser feita de forma diferente?
    Como tempos, espaços e adultos poderiam se organizar de forma a propiciar isso?

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